Contrariando as regras do edital, software espião expôs votos de eleitores, que deveriam ser sigilosos, e muitas outras irregularidades foram apontadas em recurso que pede a anulação do pleito.
Com vários “vícios de procedimentos” apontados em recurso junto ao Conselho Superior Universitário (Consun) da Universidade Federal de Rondônia (Unir), é grande a chance de o resultado da eleição realizada no último dia 21 de dezembro para a escolha de reitor e vice-reitor da instituição ser contestado na Justiça. Atos ilegais teriam sido praticados no processo, inclusive pelo atual vice-reitor no exercício da reitoria, professor-doutor José Juliano Cedaro, que numa intrincada cadeia de comando que se inicia no Sie (Sistema Interno de Eleições), passa pela DTI (Diretoria de Tecnologia da Informação) e desemboca na própria reitoria, é quem nomeia os profissionais que atuam na linha de frente no processo de consulta. Juliano, além de reitor, foi o principal cabo eleitoral de uma das candidatas, para quem gravou vídeos pedindo votos, além de se posicionar também como membro da comissão de apuração, o que, para membros da comunidade acadêmica, evidenciou “forte conflito de interesses”.
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